O dia começou logo às
6h da manhã, o sol ainda não tinha nascido, mas a nossa vontade de começar a
trilhar o caminho era imensa. Pusemos as mochilas às costas e lá fomos nós.
Seguimos o conselho dos bombeiros e iniciamos o caminho dentro da fortaleza de
Valença [*desconhecia e é lindo], cruzámos a fronteira pela ponte [*foi bom
sentir os raios de sol a atravessarem o nosso caminho] e rapidamente estávamos
em Tui [*perdemos uma hora, porque em Espanha o fuso horário é diferente].
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Ponte Valença |
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Primeiro marco do Caminho de Santiago em Tui |
Seguimos maravilhados com o caminho, fizemos uma primeira paragem no “Ribadelouro" para o pequeno almoço e obtivemos o nosso primeiro carimbo na
credencial [* aqui cruzámos-nos à séria com os primeiros peregrinos].
Depois desta paragem seguimos caminho. Encontramos alguns lugares mais belos que outros, e por estar marcado de forma diferente evitamos um caminho que se desviava do caminho original e onde se podia ler “Beautiful” [*devíamos ter seguido pelo desconhecido e assim evitávamos 2 km de zona industrial em cima de alcatrão].
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Ribadelouro "Asociación Galegos Amigos do Caminó" |
Depois desta paragem seguimos caminho. Encontramos alguns lugares mais belos que outros, e por estar marcado de forma diferente evitamos um caminho que se desviava do caminho original e onde se podia ler “Beautiful” [*devíamos ter seguido pelo desconhecido e assim evitávamos 2 km de zona industrial em cima de alcatrão].
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Siga pela direita |
O almoço foi a meio da etapa em O Porriño, foi bom para recuperar forças, mas nem sabíamos o que ainda estava para vir… a partir dali foi quase sempre ou estrada nacional, ou então a subir [*após Mos a subida até Santiaguiño de Antas foi violenta]. Mas como tudo o que se sobe tem de se descer, não sei o que me custou mais, os últimos km a descer faziam-me doer cada osso e dedo do pé, e aqui já começava a desconfiar que o meu dedo mindinho não se ia safar sem uma bolha.
Chegámos a Redondela, e já só pensávamos no Albergue, e lá estava Ele a olhar
por nós, nesta primeira etapa, quando chegámos já só haviam 4 lugares, e dois
seriam ocupados por nós, e os últimos dois por um casal de peregrinos português
do Porto que marcou também o nosso caminho.
Esta primeira noite
acabou por ser partilhada, na sala contígua aos dormitórios, pelos
peregrinos do Caminho Português saídos do Porto ou de Valença, aqui juntámos-nos
para partilhar o caminho já feito e traçar o plano para a etapa do dia
seguinte. [*a noite apesar de tudo foi tranquila e sem sobressaltos]
Nota importante: os
albergues municipais não se reservam e são ocupados por ordem de chegada. Para
quem não conhece, assemelham-se em muito a hostels.
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