Depois de Nápoles foi tempo de rumar até Pompeia.
Em linhas gerais penso que quase todos conhecemos a história, mas ainda assim aqui fica um pequeno resumo do Lonely Planet, o meu grande companheiro de viagem.
“As ruínas fantasmagóricas da antiga Pompeia, Pompeii (em italiano), são
uma das experiências arqueológicas mais cativantes do mundo. Grande parte do
valor do local reside no facto de que a cidade não desapareceu simplesmente com
a erupção do Vesúvio em 79 dC, mas foi enterrada sob uma camada de lapilli
(fragmentos de pedra pomes queimada). O resultado é uma fatia
extraordinariamente bem preservada de vida antiga, onde os visitantes podem
andar pelas ruas romanas e bisbilhotar casas milenares, templos, lojas, cafés,
anfiteatros, e até mesmo um bordel.
Em 62 dC, cerca de 17 anos antes de o Vesúvio entrar em erupção, a
cidade foi atingida por um grande terramoto. Os danos foram generalizados e
grande parte da população, cerca de 20.000 pessoas, foram evacuadas da cidade.
Felizmente, muitos não regressaram no momento em que o Vesúvio entrou em
erupção, no entanto 2000 homens, mulheres e crianças morreram.
Depois de seu desaparecimento catastrófico, Pompeia desapareceu dos olhos do público até 1594,
quando o arquitecto Domenico Fontana se deparou com as ruínas, enquanto construía
um canal. No entanto a exploração adequada não começou até 1748. Dos 66
hectares iniciais de Pompeia, 44 já foram escavados. Claro que isto não
significa que você tenha acesso ilimitado a cada centímetro do local
classificado pela UNESCO – espere deparar-se com áreas isoladas sem razão
aparente, com uma notável falta de sinalização clara, e com cães vadios.”
Se pensam visitar Pompeia, há conselhos que devem seguir (e que esqueci por completo):
- as melhores horas para visitar são o inicio da manhã ou o final da tarde, para evitar as horas de maior calor (eu cheguei precisamente ao meio dia e foram 3 dolorosas horas com 30º à sombra);
- o recinto visitável é bastante grande e por isso convém dispensar 3 ou 4h para ver o máximo possível;
- vale a pena investir num audioguia pois como o Lonely Planet refere existem poucas indicações sobre o caminho a seguir e as explicações sobre os locais são inexistentes, por isso para enriquecer a viagem e saírem de lá a dizer que o sítio é top não o dispensem.
A visita às ruínas (só Pompeia) custa 13€, mas é possível visitar ainda as ruínas de Ercolano e outras ruínas com um bilhete combinado.
Tenham em atenção se estiverem de carro que o preço do estacionamento (como quase em toda a viagem que fiz) é proibitivo se comparado com Portugal, a fracção é sempre calculada à hora e ronda os 3/4€.
Para quem tenha curiosidade é também possível visitar o causador desta tragédia, o Monte Vesúvio, onde o vulcão não está extinto mas sim adormecido.
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