Finalmente ando em modo leitura activa e confesso que é uma das minhas fases preferidas, aquela que me faz desligar das tecnologias e focar.
Um dos último livros que devorei foi o "Arrume a sua casa, arrume a sua vida" da japonesa Marie Kondo.
Aviso já, que para quem sente que tem sempre a casa em modo campo de batalha, este livro só pode ser inspirador, pois acredito que uma casa desorganizada nos torna mais desorganizados no nosso dia a dia e tal certamente traz-nos alguma infelicidade, pois quem é que não se sente feliz quando entra em casa e esta está limpa, arrumada e desimpedida?!
Primeiros avisos à navegação:
- Trata-se de um livro com uma linguagem simples e que descreve de forma muita acessível uma metodologia de arrumar com a qual me identifiquei prontamente.
- Apesar de a autora defender o ser método como o melhor, fica para cada um de nós, a decisão sobre se será ou não o ideal.
- No fim, de certeza que vão querer começar a arrumar.
De forma muito resumida e para aguçar o apetite, porque recomendo mesmo a leitura do livro, aquilo que para mim foram as lições mais importantes do método o KonMari:
1 - Arrumar tudo de uma só vez, ou seja, destralhar de forma radical para evitar que rapidamente volte a ficar desorganizado;
2 - Arrumar por categorias e não por local, porque tendencialmente arrumamos o mesmo tipo de objectos em diferentes locais e por isso nunca temos a percepção do todo e da quantidade dos mesmos itens que podemos ter;
3 - Seleccionar os itens e deitar fora antes de começar a arrumar, para garantir que só mantemos o que queremos e que lhe atribuímos o devido lugar, para que no futuro saibamos sempre onde o encontrar.
4 - Arrumar começando pelos itens com os quais estabelecemos uma menor relação e terminar naqueles que com maior valor sentimental. Desta forma vamos aumentando a nossa capacidade de lidar com o desapego e apurando os nossos sentidos para fazer escolhas. A ordem sugerida pela autora é:
Roupa | Livros | Papeis | Komono (objectos diversos) | Objectos com valor sentimental
5 - Decidir com base na pergunta "Isto traz-me Alegria?!". Ou seja, alegria naquele momento em que pegamos no item para escolher se vai ou se fica. Se já nos trouxe alegria no passado já cumpriu com a sua função, por isso deve ir, se ainda não trouxe alegria, não vale a pena guardar na esperança de que o vá fazer no futuro, deixe-o ir também.
6 - Agradecer cada item, dos que escolhemos manter e dos que escolhemos para ir fora, pela função e importância que tiveram na nossa vida e garantir que daqui para a frente estimamos aqueles que escolhemos manter.
Posto isto... Mãos à obra, que é como quem diz, pronta para arrumar!
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